Navegue pela trajetória de mais de sete décadas da Novonor.
O DNA do Grupo Novonor remonta ao ano de 1856, data da chegada de Emil Odebrecht ao Brasil. Seguindo o fluxo da imigração germânica no país, o engenheiro alemão se fixou no Vale do Itajaí, em Santa Catarina.
Casado com Bertha Bichels, teve 15 filhos. Um de seus netos, Emílio Odebrecht – pai de Norberto – se enveredaria pelo setor de Construção Civil e comprovaria a veia empreendedora da família Odebrecht.
A construtora Isaac Gondim e Odebrecht Ltda. foi a primeira empresa de Emílio Odebrecht. Em 1923, criaria a Emílio Odebrecht & Cia., responsável por várias edificações no período entre guerras, no Nordeste brasileiro.
Com o início da 2ª Guerra Mundial, os materiais de construção vindos da Europa tornaram-se caros e escassos, deflagrando uma crise no setor. Emílio retirou-se dos negócios e coube a seu filho, Norberto, substituí-lo, em 1941.
Em Salvador, Bahia, o jovem engenheiro Norberto Odebrecht cria a empresa que dá origem à atual Nonovor. Desde a fundação, havia uma ideia simples, que até hoje está na base da filosofia do Grupo: identificar, integrar e desenvolver jovens com talento e disposição para o empresariamento.
Entre 1945 e 1948, Norberto Odebrecht realiza obras em Salvador e no interior da Bahia e começa a construir uma marca diferenciada de qualidade e inovação. Entre os projetos, estavam o Círculo Operário (1946), o Estaleiro Fluvial da Ilha do Fogo (1947), e o cais e a ponte de atracação em Canavieiras (1948).
Inovação construtiva, planejamento e produtividade permitiram a conclusão do Edifício Belo Horizonte em sete meses, quando a média na época era de três anos.
O Grupo Novonor constrói sua primeira usina hidrelétrica. A UHE de Correntina foi implantada na divisa da Bahia com Goiás.
Foi realizada a primeira obra para a Petrobras: o acampamento do projeto Oleoduto Catu-Candeias, na Bahia, para o transporte do óleo extraído no novo campo de Catu da Refinaria de Mataripe.
A empresa original do Grupo torna-se sociedade anônima e passa a denominar-se Construtora Norberto Odebrecht S.A. (CNO). Hoje, chamada OEC, é a principal empresa do Grupo.
Construção do Teatro Castro Alves, em Salvador. As obras foram realizadas em 11 meses e entregues oficialmente ao Estado em julho de 1958. Após um incêndio que destruiu o empreendimento, o teatro foi reinaugurado em 1967, também com construção da CNO.
É criada a Fundação Odebrecht com o intuito de auxiliar os integrantes do Grupo. Hoje, seu conjunto de ações se concentra na região do Baixo Sul da Bahia e é voltado aos jovens.
A partir de 1969, o Grupo expande-se para o Sudeste brasileiro. Constrói, no Rio de Janeiro, o edifício-sede da Petrobras, o campus da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, o Aeroporto Internacional do Galeão e a Usina Termonuclear Angra I.
Com a incorporação da Companhia Brasileira de Projetos e Obras (CBPO) – empresa responsável por obras de grandes rodovias paulistas, como Imigrantes, Trabalhadores e Castelo Branco –, a OEC entra no segmento de hidrelétricas e expande sua atuação em Engenharia e Construção no Brasil.
É criada a holding Odebrecht S.A., voltada para a preservação das concepções filosóficas e o direcionamento dos Negócios.
As obras do Grupo no exterior representavam cerca de 30% dos contratos em carteira.
O Grupo completa 50 anos de história com presença em 21 países e 34 mil integrantes.
A partir da aquisição do controle acionário da CPC e da Salgema, ocorrida em 1994, também no âmbito do Programa Nacional de Desestatização, é formada a Trikem.
Norberto Odebrecht retira-se dos negócios e concentra-se na presidência do conselho de curadores da Fundação Odebrecht. Emílio Odebrecht assume a presidência do conselho de administração da Odebrecht S.A.
Criação da Odebrecht Óleo e Gás, atual Ocyan, por meio da qual o Grupo retoma os investimentos em perfuração offshore.